Sexta feira à noite...o que fazer? sinto-me vazio...decido um programa caseiro. vou fazer uma extravagancia e comprar uma garrafa de bom vinho tinto, para degustar enquanto vejo uns filmes alugados. A intenção é boa. passemos à prática! O primeiro desafio consiste em abrir a garrafa. Tarefa aparentemente simples! é aqui que começam as complicações. Saco do meu ultra sofisticado "abre rolhas" suiço, que consiste numa espécie de agulha longa com a qual perfuro a rolha, e começo a "bombar" ar para dentro da garrafa...o efeito de vácuo, deverá fazer com que a rolha "salte" com a pressão que o ar exerce, encurralado entre o espaço que sobra do liquído à rolha....não resulta. após uns minutos a injectar "ar" a rolha continua impávida e serena. inamovível. É então que decido passar à 2ª fase. Saca rolhas "tradicional"...ok, deve ser falta de prática! será que não vem com livro de instruções??? a rolha começa a desfazer-se... frustrado, começo
Há frases que guardamos... Hoje ponho no papel as que gostei de ouvir ao longo deste ano para que ao olhar para trás, 2009 traga também boas recordações. Talvez um dia sinta também necessidade de verbalizar as que menos gostei. A ordem não é cronológica e é aleatória. - és os meus diabetes sabias? - O dia que passamos em Troia, fica como um dos 3 ou 4 momentos mais felizes da minha vida... - obrigado por me teres feito sentir mulher de novo... - cozinhas melhor que a minha avó, mas não lhe digas nada... - este ano fazemos as bodas de prata da nossa amizade e temos que celebrar
"Perdemos outra vez este crepúsculo. Ninguém nos viu esta tarde de mãos dadas enquanto a noite azul caía sobre o mundo. Vi da minha janela a festa do poente nos morros distantes. Às vezes como uma moeda se acendia um pedaço de sol entre minhas mãos. Eu te recordava com a alma encolhida por essa tristeza que tu me conheces. Então onde estavas? Entre qual gente? Dizendo que palavras? Porque é que o amor me vem assim de golpe quando me sinto triste, e te sinto distante? Caiu o livro que sempre se toma no crepúsculo, e como um cão ferido tombou a meus pés minha capa. Sempre, sempre te afastas pelas tardes para onde o crepúsculo corre apagando estátuas." (De Veinte poemas de amor y una canción desesperada) Pablo Neruda
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