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A mostrar mensagens de 2007
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Gosto da palavra partilha. não gosto de não ter com quem partilhar Gosto de fotografia Gosto de música Gosto de azul Gosto de verde Gosto de Laranja Gosto de aromas Gosto de surpreender foto by C de M

Poeme du jour

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foto by C de M Este céu passará e então teu riso descerá dos montes pelos rios até desaguar no nosso coração Ruy Belo

a rolha e o saca-rolhas

Sexta feira à noite...o que fazer? sinto-me vazio...decido um programa caseiro. vou fazer uma extravagancia e comprar uma garrafa de bom vinho tinto, para degustar enquanto vejo uns filmes alugados. A intenção é boa. passemos à prática! O primeiro desafio consiste em abrir a garrafa. Tarefa aparentemente simples! é aqui que começam as complicações. Saco do meu ultra sofisticado "abre rolhas" suiço, que consiste numa espécie de agulha longa com a qual perfuro a rolha, e começo a "bombar" ar para dentro da garrafa...o efeito de vácuo, deverá fazer com que a rolha "salte" com a pressão que o ar exerce, encurralado entre o espaço que sobra do liquído à rolha....não resulta. após uns minutos a injectar "ar" a rolha continua impávida e serena. inamovível. É então que decido passar à 2ª fase. Saca rolhas "tradicional"...ok, deve ser falta de prática! será que não vem com livro de instruções??? a rolha começa a desfazer-se... frustrado, começo

Tempestade de Verão

A chuva veio como um desígnio lavando a alma de mim.

poema ao acaso

Eu sei que o meu desespero não interessa a ninguém. Cada um tem o seu, pessoal e intransmissível: com ele se entretém e se julga intangível. Eu sei que a Humanidade é mais gente do que eu, sei que o Mundo é maior do que o bairro onde habito, que o respirar de um só,mesmo que seja o meu, não pesa num total que tende para infinito. Eu sei que as dimensões impiedosos da Vida ignoram todo o homem, dissolvem-no, e, contudo, nesta insignificância, gratuita e desvalida, Universo sou eu, com nebulosas e tudo. António Gedeão
Sonhei contigo estavas nua e cobria a tua nudez com o meu desejo

sem título

Impenetrável meus pensamentos edifico nada elaboro tudo renascem além vales e lagos

"E era uma coisa do amor, isto tudo. São tão estranhas as coisas do amor que não se compreendem por inteiro."

Quando é que isto vai acabar? Isto, o quê? Isto. O amor? Sim, pode ser, o nosso amor. Quando vai acabar o nosso amor? ...Vai acabar quando não estivermos à espera que acabe, sem mesmo se fazer notar.... .....Não vale a pena pensar no princípio nem no fim. Não existem sequer. O amor não tem tempo, vive sem nós. Nós é que vivemos no amor durante um tempo, num movimento de amor. Mas o amor, esse vai continuar, não tem maneira de acabar... transcrição de " O passo da Floresta" de E. Jünger

estórias de verão

deitado no colchão fitava o tecto. Sabia que era a última vez que o via daquela perspectiva, e absorvia todos os detalhes, as constelações de estrelas que ela ali havia colocado, as marcas de quando faziam amor que ficaram impressas no estuque, e o detalhe quase invisível de uma inscrição que ela havia escrito a vermelho e que dizia "love is all you need"...não pode evitar um sentimento de nostálgia e de perda, pois sabia que eram momentos que agora faziam parte das memórias, e que não voltariam a repetir-se. Agora quando os dois corpos se juntavam, o que acontecia raramente, já não era para fazerem amor, mas sim sexo, como ela tão claramente gostava de frisar. Sentiu um frio a percorrer o corpo, como se de repente tivesse consciência que se estava a despedir de algo que já era passado, e que só para ele ainda fazia sentido. Sabia que teria saudades dos momentos ali vividos, numa altura em que o futuro parecia aberto a todas as possibilidades. Agora já não. Ela advinhando os

Independência já!!!

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Não sou jurista nem tenho por hábito ter a constituição da républica como leitura predilecta, mas do pouco que sei, e sobretudo baseado no senso comum, sinto-me mais uma vez insultado, com a negação do Sr.João Jardim em aplicar a lei sobre a " interrupção voluntária da gravidez" enquadrada nos termos em que foi referendada e legislada recentemente. Como o referido senhor pretende ter uma região que não obedece às mesmas leis pelas quais nos regemos na Républica Portuguêsa, sugiro a independência total e incondicional da região da Madeira. Acaba-se de uma vez por todas com as palhaçadas desta personagem, para a qual já não há pachorra nenhuma! Dassssssssssssssssss

partir

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Hoje pensei em partir. partir para longe, para um sítio onde nunca tenha estado, onde não conheça ninguém e talvez nem entenda o idioma local. partir sem dizer nada. assim. fazer e mala e partir, deixando para trás tudo. sem me despedir de ninguém, sem avisar no trabalho, sem levar o telemóvel. Começar de novo, como se antes nada houvera, como se fosse um homem sem passado. como se a vida tivesse um novo início. Ocorreu-me depois que onde quer que fosse, levar-me-ia comigo... de nada adianta partir , pois no fim encontramo-nos sempre com nós próprios... foto by C de M

O colega, os ratos e os gatos

Um dos meus colegas vai a Angola fazer a montagem de um sistema "state of the art" que vendi. Hoje confessou-me preocupado que consta que o hotel onde o cliente reservou a estadia, tem ratos. Após um telefonema a um amigo que tinha estado no referido hotel recentemente, sorri e disse-lhe não te preocupes...o meu amigo viu dois gatos lá da ultima vez.

Amanhã

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A vida não me larga o mundo não me foge a estrada é grande e larga e eu levo o albornoz caminho à luz do dia por campos e montanhas e bebo a água fria e a sede não me apanha e o céu ali é lindo azul, e não resisto ao céu ao céu profundo distante e não resisto caminho à lua nova caminho à lua cheia caminho à lua nova e a sede não me apanha e o céu ali é lindo azul, e eu não resisto ao céu, ao céu profundo distante, e eu insisto Amanhã Amanhã Amanhã Amanhã Lyrics By Pedro Ayres Magalhães Foto by C de M

hoje é Sabado

hoje é Sábado, acabo de chegar a casa depois de um dia de trabalho que só terminou Às 11 da noite...o frigorífico está vazio. Apetecia-me falar com alguém, mas pensando bem não tenho com quem o fazer. A pessoa com quem costumava partilhar os pequenos e grandes detalhes do dia a dia, sumiu optando por se manter no silêncio. Eu não sou pessoa para quebrar silêncios, e só me resta esta folha em branco para me fazer companhia. Não. não é um lamento. simplesmente uma constatação. uma constatação que algo está errado na minha vida, quando todas as minhas energias são dispendidas com o trabalho, e que chego a casa às 11 e meia da noite e me espera o silêncio. Não é isto que quero para a minha vida. tem que haver algo mais, outro tipo de compensações, uma mão amiga que me afaga o cabelo quando chego cansado e sem forças para mais.uma voz amiga que me reconforta só de ouvir o seu timbre. um olhar meigo que me diz, descansa agora estás comigo e nada te acontecerá. É isto que me faz falta por est
...Original é o poeta que chegar ao despudor de escrever todos os dias como se fizesse amor. Esse que despe a poesia como se fosse uma mulher e nela emprenha a alegria de ser um homem qualquer. Ary dos Santos
faço parte daquele conjunto de pessoas a quem a natureza se esqueceu de equipar com dois interruptores que tanta falta fazem. Eu explico. Ambos os botões em questão cumprem funções elementares e básicas que até um simples rádio comprado na praça de espanha traz de série. On/off. O primeiro dos ditos teria a função de me permitir desligar o pensamento, quando este possuido de vida ( e vontade ) própria persiste em fazer horas extraordinárias, e trabalha ininterruptamente pela noite fora, não me permitindo gozar de um merecido descanso nocturno. Por mais que tente, não o consigo convencer a cessar actividade pelo menos durante as horas em que todos os outros se recolhem. É em vão que ameaço recorrer a sonoríferos, na tentativa falhada de o intimidar, obrigando-o ao recolher nocturno. É aqui que um simples switch me permitiria subordiná-lo à minha vontade! click!!! e já estava. O outro botão, que cumpre funções idênticas, serviria para desligar as emoções. Estas em conluio com o meliante

This summer is a good summer

o verão pode continuar com este tempo atípico...poupa-nos aos já habituais incêndios que anos após ano devastam a mata nacional!
como se apaga o fogo, quando se arde por dentro?

as irmãs Lisbon

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Está de novo em exibição o filme " The virgin suicides" da Sofia Coppola no Quarteto. Uma boa razão para sair de casa e ir ao cinema, apoiando esta instituição que dá pelo nome de Quarteto. Sempre foi um mistério para mim, a sobrevivencia das salas de cinema do Quarteto a avaliar pelo número escasso de espectadores que frequentam as salas. É um facto que do ponto de vista técnico, o equipamento residente já carecia de uma actualização, sobretudo a nível dos écrans que já apresentam sinais de desgaste evidente, assim como as ruidosas máquinas de projecção ( ou será do vidro das cabines de projecção?). As cadeiras e a decoração algo vetusta são factores de menor importância a meu ver, e suporto bem o ar velho das mesmas. Mesmo assim, espero que as referidas salas continuem por muitos e bons anos ( com a ajuda dos que pagam o ingresso ) ao serviço dos cinéfilos lisboetas e destacando-se pela excelente programação.

desejo do dia

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um passeio à beira mar a minha mão na tua a celebrar o solstício de verão foto by C DE M
Não gosto de Domingos

...

As reticências são os três primeiros passos do pensamento que continua por conta própria o seu caminho Mário Quintana

la veritat vista á lupa da verdade

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A verdade é ambígua e depende da nossa perspectiva, dos nossos dogmas, ou desejos. A nossa verdade é sempre melhor do que a dos outros, é sempre mais verdadeira ou mais autêntica. Em nome dela conduzimos a nossa vida, subordinamos as nossas escolhas... e o que fariamos se de repente a nossa verdade não fosse mais verdade? foto by C de M

apeadeiro procura-se

Embarquei nesta viagem de emoções contigo tu... saiste no primeiro apeadeiro Eu... continuei nesta vertigem de emoções passageiro de um comboio sem rumo já vai longa a viagem e não encontro o fim Quero sair e não consigo como que agarrado à falsa ilusão que também tu continuas nesta composição sem fim

Passagem para a outra margem

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Que marcas ficam á minha passagem? vestigios na areia que o tempo se encarregará de apagar... foto by C de M

no dia em que...

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Foto by C de M No dia em que me bastar a mim próprio ver-te-ei com outros olhos serei ausência serei fumo e tu serás memória

A busca da felicidade

Vai ter lugar de 31 de Maio a 2 de Junho na Culturgest o Ciclo " A busca da felicidade"com a participação de vários especialistas de diversas áreas sociais. O ciclo terá especial incidencia nos seguintes tópicos, e contará com a presença entre outros de Daniel Gilbert , autor do livro "Stumbling on Happiness ", que dá uma excelente entrevista no jornal Público de 26.05, e que afirma que as pessoas (sic) são muito mais felizes quando são mais velhas, deixando-me mais optimista agora que estou prestes a entrar nos "entas"! Infelizmente, o referido ciclo não conta com a presença de alguns filósofos orientais cuja perspectiva seria interessante para fazer o contraponto á abordagem de tão complexo tema, e aqui teria particular interesse em ouvir o Osho. o que sabemos hoje, do ponto de vista científico, sobre a «felicidade» e como podemos olhar para ela à luz da história da ideia de felicidade como ela existiu no passado como é que esse conhecimento cientifico s

esta noite no "gira-discos"

The Day The Earth Stole Heaven Let me tell you about a friend She contends she will always love me It’s this ability to lie and deceive That has lost me completely I could remind her of the facts Make her calm down and relax But why bother? It’s the shallowest defense To my utter astonishment it is over That little girl she wants to leave me That little girl wants something more. I’m optimistically inclined Given time she’ll change her mind It’s unlikely Let me tell you about a friend She contends she will always love me If you look at her sideways She will let you know Today’s the day the earth stole heaven If you look at her sideways She will curse you out Today’s the day the earth stole heaven If you look at her sideways There can be no doubt It’s over http://www.davidsylvian.com/discography/

pensamento do dia

pensei em ti e tu? pensaste em mim?

Solidão

Qualquer esforço dirigido no sentido de evitar a solidão falhou e continuará a falhar, porque é contra os fundamentos da vida. O que necessita não é de algo que lhe permita esquecer a sua solidão. O que é necessário é que você se torne consciente da sua solidão, de que ela é uma realidade. E é tão bela de experimentar, de sentir, porque é a sua forma de se libertar da multidão, do outro. É a sua libertação do medo de estar só. Osho

procura-se anjo da guarda

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aceito candidaturas. Procuro anjo da guarda, dedicado, presente, e com muita vontade de me mostrar novas vias. Candidaturas com c.v para esta caixa postal, indicando motivações, e descrição de trabalhos realizados nos ultimos 5 anos. Imprescindível possuir licença de voo. Preferem-se candidaturas acompanhadas de foto. Promete-se simpatia, amor e muita dedicação!. foto by C de M

Atom and cell

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DRAWING BY C DE M é noite. sentado no sofá branco fumo uma cigarilha indiana, enquanto David Sylvian me acompanha neste momento de reflexão solitária. Poucos músicos/poetas tem a capacidade de me tocar como ele o faz, penetrando de forma doce nos átomos e celulas do meu corpo e mente. Sei-te longe... impossibilitada de voltar a casa, e isso acentua o sentimento de solidão que me assola. Decido comer um "mon-chérie", questão de tentar adoçar o momento que resvala para a melancolia. Ocorre-me que tantas vezes o que procuramos não se encontra em horizontes longínquos, mas sim no centro dos nossos átomos. Que a busca incessante do elemento perdido está condenada a provocar um amargo de boca, que nem a caixa inteira dos chocolates adoçará... Desligo por momentos os pensamentos ( como se fora possível) e tento concentrar-me de novo no David Sylvian... é noite
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Primeiro estranha-se... depois entranha-se! Confesso que a ideia de comer peixe crú, não era a mais apelativa. Não que eu seja uma pessoa pouco dada a inovações e descobertas de novos sabores. A primeira tentativa não correu bem, já não ias aquele restaurante há muito tempo, e pensaste que nada mudara. Detestei! fiz um esforço para não perceberes o quão me custara comer "aquilo"... Depois, muitos meses depois, quando já mal nos viamos, fruto de circunstâncias ocasionais, encontrei-me com um grupo de amigos que celebravam o aniversário num Sushi-bar no Estoril. O jantar não prometia, pois a recordação daquele sabor demasiado estranho para o meu palato, ainda me vibrava nas púpilas... afinal, algo céptico decidi dar uma nova oportunidade, pois se simpatizo tanto com a cultura japonêsa, certamente não podia ser tão mau. Desta vez, a escolha revelou-se acertada. os Makis estavam deliciosos, e decididamente converti-me! Ficaste surpreendida quando nos reencontramos no inv

mensagem ao PNR

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"Il tuo Cristo è ebreo. La tua macchina è giapponese. La tua pizza è italiana. La tua democrazia greca. Il tuo caffè brasiliano. La tua vacanza turca. I tuoi numeri arabi. Il tuo alfabeto latino. Solo il tuo vicino è straniero

o que toca no cd estas noites

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Stephan Micus The Garden Of Mirrors

h(air)

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uma destas tardes em Sintra

Karma

Karma - designa a lei que rege as obras enquanto estas são capazes de desencadear acções subsequentes, nesta e noutras existências

Silêncio

Há momentos em que as palavras ficam desprovidas de sentido e o silêncio traduz melhor o que sentimos Então falamos através do mesmo de um toque ou de um simples olhar cumplice De mim para ti através do silencio do espaço com o toque de um olhar imaginado

Liberdade

Estar só representa a liberdade de escolha - onde estou - ás horas a que estou - com quem quero estar