Há frases que guardamos... Hoje ponho no papel as que gostei de ouvir ao longo deste ano para que ao olhar para trás, 2009 traga também boas recordações. Talvez um dia sinta também necessidade de verbalizar as que menos gostei. A ordem não é cronológica e é aleatória. - és os meus diabetes sabias? - O dia que passamos em Troia, fica como um dos 3 ou 4 momentos mais felizes da minha vida... - obrigado por me teres feito sentir mulher de novo... - cozinhas melhor que a minha avó, mas não lhe digas nada... - este ano fazemos as bodas de prata da nossa amizade e temos que celebrar
C: como vão as coisas S: andando C: comigo também S: estas melhor?? C: melhor do quê? S: tambem andavas tristito C: tenho dias... S: imagino C: depende de factores externos porvezes situações que não controlamos S: sim e verdade C: mas já me habituei que estes estados não duram para sempre S: sim e verdade C: um dia acordas, olhas para trás e dizes-te está na hora de partir e voltas a conquistar a tua liberdade S: sim .... C: em que os teus sentimentos não dependem de ninguém S: e o melhor C: é uma espécie de espiral da vida um ciclo que se repete S: e verdade C: por vezes espero tudo outras nada espero S: e a vida e complicada C: é talvez no intervalo das duas que me encontres triste quando não sabes se deves esperar tudo ou nada S: e verdade... foto by C de M
"Perdemos outra vez este crepúsculo. Ninguém nos viu esta tarde de mãos dadas enquanto a noite azul caía sobre o mundo. Vi da minha janela a festa do poente nos morros distantes. Às vezes como uma moeda se acendia um pedaço de sol entre minhas mãos. Eu te recordava com a alma encolhida por essa tristeza que tu me conheces. Então onde estavas? Entre qual gente? Dizendo que palavras? Porque é que o amor me vem assim de golpe quando me sinto triste, e te sinto distante? Caiu o livro que sempre se toma no crepúsculo, e como um cão ferido tombou a meus pés minha capa. Sempre, sempre te afastas pelas tardes para onde o crepúsculo corre apagando estátuas." (De Veinte poemas de amor y una canción desesperada) Pablo Neruda
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