O estúdio está frio, olho e não reconheço objectos familiares. Apenas uma amálgama de coisas espalhadas sem nexo, com as quais não sinto afinidades. O meu oásis esfumou-se e pertence a um passado que teimo em agarrar.

 Deixo o meu corpo canibalizar-se como um acto de punição, e nego os prazeres que agora me parecem sem sentido. Esses prazeres que me exaltavam os sentidos ficaram encerrados em caixas, à espera de um futuro que tarda.

C de M

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