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Tempestade de Verão

A chuva veio como um desígnio lavando a alma de mim.

poema ao acaso

Eu sei que o meu desespero não interessa a ninguém. Cada um tem o seu, pessoal e intransmissível: com ele se entretém e se julga intangível. Eu sei que a Humanidade é mais gente do que eu, sei que o Mundo é maior do que o bairro onde habito, que o respirar de um só,mesmo que seja o meu, não pesa num total que tende para infinito. Eu sei que as dimensões impiedosos da Vida ignoram todo o homem, dissolvem-no, e, contudo, nesta insignificância, gratuita e desvalida, Universo sou eu, com nebulosas e tudo. António Gedeão
Sonhei contigo estavas nua e cobria a tua nudez com o meu desejo

sem título

Impenetrável meus pensamentos edifico nada elaboro tudo renascem além vales e lagos

"E era uma coisa do amor, isto tudo. São tão estranhas as coisas do amor que não se compreendem por inteiro."

Quando é que isto vai acabar? Isto, o quê? Isto. O amor? Sim, pode ser, o nosso amor. Quando vai acabar o nosso amor? ...Vai acabar quando não estivermos à espera que acabe, sem mesmo se fazer notar.... .....Não vale a pena pensar no princípio nem no fim. Não existem sequer. O amor não tem tempo, vive sem nós. Nós é que vivemos no amor durante um tempo, num movimento de amor. Mas o amor, esse vai continuar, não tem maneira de acabar... transcrição de " O passo da Floresta" de E. Jünger

estórias de verão

deitado no colchão fitava o tecto. Sabia que era a última vez que o via daquela perspectiva, e absorvia todos os detalhes, as constelações de estrelas que ela ali havia colocado, as marcas de quando faziam amor que ficaram impressas no estuque, e o detalhe quase invisível de uma inscrição que ela havia escrito a vermelho e que dizia "love is all you need"...não pode evitar um sentimento de nostálgia e de perda, pois sabia que eram momentos que agora faziam parte das memórias, e que não voltariam a repetir-se. Agora quando os dois corpos se juntavam, o que acontecia raramente, já não era para fazerem amor, mas sim sexo, como ela tão claramente gostava de frisar. Sentiu um frio a percorrer o corpo, como se de repente tivesse consciência que se estava a despedir de algo que já era passado, e que só para ele ainda fazia sentido. Sabia que teria saudades dos momentos ali vividos, numa altura em que o futuro parecia aberto a todas as possibilidades. Agora já não. Ela advinhando os

Independência já!!!

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Não sou jurista nem tenho por hábito ter a constituição da républica como leitura predilecta, mas do pouco que sei, e sobretudo baseado no senso comum, sinto-me mais uma vez insultado, com a negação do Sr.João Jardim em aplicar a lei sobre a " interrupção voluntária da gravidez" enquadrada nos termos em que foi referendada e legislada recentemente. Como o referido senhor pretende ter uma região que não obedece às mesmas leis pelas quais nos regemos na Républica Portuguêsa, sugiro a independência total e incondicional da região da Madeira. Acaba-se de uma vez por todas com as palhaçadas desta personagem, para a qual já não há pachorra nenhuma! Dassssssssssssssssss